Meu pensamento vai até onde estás pegando autógrafo do Marcelo Tass
Meu pai me chama outra vez pra assistir programa chinês
Como viver o meu futuro em paz se eu não sou capaz
Com esse jeito de ser eu não consigo crescer
Se nada escuto é porque estou com escorbuto
Estou tão longe daqui comendo caqui
Se fecho os olhos penso em alhos e bugalhos
Já estou pensando em ti comendo sopa de jabuti
E sou um balde quando não sigo os demais porque andar a pé jamais
E sou um balde quando te quero mais e mais pra lutar contra os samurais
E sou um balde quando insisto em mudar e parar de peidar
E sou balde quando me jogo sem pensar a cheirar o ar
Se sou um balde me jogue no arrabalde
É que talvez nunca chegue a minha vez…
…ninguém me conheça bem desde que fui atropelado pelo trem
Um dia desses ainda vou me mandar sair por esse mundo a arrotar
Atrás, quem sabe, do primeiro sonho medonho
Tudo na vida é perder ou ganhar ou roubar
Tem que apostar, tem que apostar sem medo de enfiar no nariz o dedo
Não importa muito se vai dar curto-circuito
O que dizem de mim enquanto como amendoim
Se fecho os olhos penso em alhos e bugalhos
Já estou pensando em ti comendo sopa de jabuti
E sou um balde quando não sigo os demais porque andar a pé jamais
E sou um balde quando te quero mais e mais pra lutar contra os samurais
E sou um balde quando insisto em mudar e parar de peidar
E sou balde quando me jogo sem pensar a cheirar o ar
E sou um balde!
crédito: Jerri Dias
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